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Redes sociais: A perigosa busca por padrões de beleza inatingíveis 

De acordo com Milton Seigi Hayashi, as redes sociais têm exercido uma influência cada vez mais intensa na forma como as pessoas enxergam a própria aparência. O desejo de corresponder a padrões estéticos idealizados e, muitas vezes, inatingíveis, tem levado homens e mulheres a uma corrida constante por um corpo e um rosto “perfeitos”. Essa busca, impulsionada por filtros, algoritmos e comparações visuais, está afetando diretamente a autoestima e a saúde mental de milhões de pessoas ao redor do mundo.

Neste artigo, vamos compreender como essa cultura digital molda os conceitos de beleza, quais são seus impactos psicológicos e estéticos, e como é possível encontrar equilíbrio em meio à pressão das aparências virtuais.

Como as redes sociais influenciam a percepção da beleza?

As redes sociais se tornaram vitrines de vidas idealizadas. Em plataformas como Instagram, TikTok e Snapchat, é comum ver imagens retocadas e filtradas que projetam uma estética padronizada, com corpos esculturais e rostos sem imperfeições. Esse tipo de exposição cria um modelo de beleza quase impossível de ser alcançado na realidade.

A verdadeira beleza está no equilíbrio e no respeito à individualidade, reforça Dr. Milton Seigi Hayashi.
A verdadeira beleza está no equilíbrio e no respeito à individualidade, reforça Dr. Milton Seigi Hayashi.

Para Milton Seigi Hayashi, o grande problema está no fato de que a maioria das pessoas passa a comparar sua própria imagem com padrões irreais. O uso excessivo de filtros e edições faz com que a beleza natural perca espaço para uma estética artificial, onde tudo parece perfeito e simetricamente calculado.

Quais são os impactos psicológicos da busca por padrões inatingíveis?

A pressão estética imposta pelas redes sociais não é apenas superficial — ela pode gerar consequências emocionais sérias. A exposição constante a corpos e rostos idealizados provoca sentimentos de inadequação, ansiedade e baixa autoestima. Estudos recentes indicam que o consumo prolongado de conteúdo estético nas redes está relacionado ao aumento de casos de depressão e distúrbios alimentares. 

Essa busca incessante por aceitação digital transforma o autocuidado em autocobrança, onde a aparência se torna um passaporte para validação social. Segundo Hayashi, é fundamental compreender que a beleza real é diversa e imperfeita. A tentativa de atingir um padrão único é frustrante e desgastante, pois ignora as diferenças individuais que tornam cada pessoa singular. O equilíbrio entre aparência e bem-estar emocional deve ser o foco dos cuidados com o corpo e a imagem.

@miltonseigihayash

Rinoplastia do aberto ao ultrassônico: visão de Milton Seigi Hayashi Milton Seigi Hayashi explora as principais inovações na rinoplastia, comparando técnicas abertas e ultrassônicas. Neste vídeo, ele mostra como o avanço tecnológico na cirurgia nasal melhora a precisão, reduz complicações e oferece resultados estéticos superiores, ajudando pacientes e profissionais a compreenderem as tendências atuais da cirurgia plástica. #MiltonSeigiHayashi #QuemÉMiltonSeigiHayashi #OQueAconteceuComMiltonSeigiHayashi #MédicoMiltonSeigiHayashi #CirurgiãoPlásticoMiltonSeigiHayashi

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Como essa influência afeta a procura por procedimentos estéticos?

O reflexo dessa pressão estética é claramente perceptível no aumento da busca por procedimentos estéticos. Muitos pacientes chegam aos consultórios com fotos de influenciadores e celebridades, desejando reproduzir traços que não correspondem à própria anatomia. Hayashi explica que o papel do profissional é orientar e esclarecer, destacando os limites entre o possível e o saudável. 

A cirurgia plástica moderna tem evoluído justamente no sentido de valorizar a naturalidade e a harmonia individual, afastando-se dos resultados artificiais que as redes sociais costumam promover. Quando bem conduzidos, os procedimentos podem melhorar a autoestima e proporcionar bem-estar. No entanto, quando motivados por comparações digitais ou pela busca de aprovação externa, eles perdem seu verdadeiro propósito e podem gerar arrependimento e frustração.

Qual é o papel dos profissionais de estética e cirurgia plástica nesse cenário?

Profissionais da área estética e médica têm um papel essencial na conscientização sobre padrões de beleza realistas. O diálogo entre médico e paciente precisa ser baseado em empatia, ética e responsabilidade. Cabe ao cirurgião orientar o paciente a fazer escolhas seguras, respeitando seus traços e limitações anatômicas. 

O cirurgião plástico Milton Seigi Hayashi ressalta que a cirurgia plástica e os tratamentos estéticos podem, sim, ser ferramentas de autoconfiança — desde que utilizados de forma consciente, com propósito e moderação. A harmonia estética deve caminhar lado a lado com a saúde emocional — e nunca ser definida por curtidas ou filtros digitais.

Autor: Denis Nikiforov

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